quarta-feira, 18 de abril de 2012

IMPACTO AMBIENTAL


O meio ambiente tem grande importância na vida dos seres humanos. Dele extraímos os recursos para a nossa sobrevivência, como a água, comida (animais, vegetais). Sem falar de sua influência na economia, política, etc.
Devido ao uso abusivo que estamos fazendo dele, várias consequências estão aparecendo como desertificação, causada pelo desmatamento, queimadas, extinção de espécies da fauna e da flora.
A terra pede socorro, a natureza está reagindo às agressões e o ser humano poderá “pagar caro” pelas consequências que causa ao meio ambiente. Podemos refletir sobre o exemplo dessa catástrofe através de um filme da Pixar Studios, chamado WALL- E que nos chama atenção por sua crítica no impacto ambiental que o ser humana causa na terra.






Tudo na realidade gira em torno do fato da Terra estar cheia de lixo e totalmente poluída com gases tóxicos da atmosfera. Sendo assim a humanidade foi morar no espaço, em uma enorme nave com a intenção de que após alguns anos eles voltariam para novamente viver no planeta após milhares de robôs limparem a Terra incansavelmente. Porém apenas um permaneceu vivo, o Wall-E. O mesmo se conservou por trocar suas peças, guardar objetos que encontrava no meio do lixo, e utilizar o que encontrava para seu beneficio, além de trabalhar todos os dias com o objetivo de limpar o planeta, a procura de algum ser vivo. Até que certo dia uma nave surpreende Wall-E trazendo um robô moderno  e atualizado, a Eva. É amor a primeira vista, e assim as aventuras se iniciam.

quinta-feira, 12 de abril de 2012


O debate verde

O que a Rio+20, os oitenta chefes de Estado e as ONGs que estarão na conferência têm a ver com a sua vida

por Felipe Carneiro 


Entre os eventos internacionais previstos para este ano, a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, ou Rio+20, já conquistou, com folgas, o título de mais grandioso. Durante cinco dias, entre 20 e 24 de junho, pelo menos oitenta chefes de estado e delegações de 120 países participarão de reuniões no Riocentro e no Museu de Arte Moderna (MAM) em que serão discutidas formas de erradicação da pobreza a partir de práticas econômicas sustentáveis. Ao mesmo tempo, representantes de organizações, ativistas e celebridades que encampam a causa ecológica cumprirão uma agitada agenda paralela. Tamanho acontecimento vem mobilizando a atenção das autoridades. Há duas semanas, o prefeito Eduardo Paes anunciou um feriadão como forma de aliviar o já caótico trânsito da cidade em meio aos debates e manifestações. Também lançou um apelo aos cariocas para que abram suas casas e seus apartamentos para acomodar os participantes, pois a rede hoteleira, mesmo com 10 000 quartos reservados, dá claros sinais de que não suportará tamanho afluxo, estimado em 50 000 pessoas. "Finalmente as pessoas se deram conta do que vem por aí", diz o secretário estadual de Ambiente, Carlos Minc. "Cabe a nós agora refletir sobre o legado de um simpósio como esse."

A Rio+20, como o próprio nome indica, é um desdobramento de outra conferência da ONU realizada por aqui há duas décadas, a Eco 92. No entanto, se naquela época os ambientalistas pediam o fim da caça às baleias e o banimento da energia nuclear, o foco hoje é outro. O dedo em riste continua lá, assim como as cobranças aos governos e às corporações, mas os próprios militantes começam a baixar o megafone e partir para iniciativas práticas. Ao mesmo tempo, a preocupação com a natureza perdeu a pecha de "ecochatice" e passou a guiar a tomada de decisão em busca de melhor qualidade de vida. "Temos uma percepção mais consistente de quais são os problemas de fato e de que eles só serão resolvidos de forma descentralizada", avalia o economista Sérgio Besserman, especialista em políticas sustentáveis. Atenta a esse fenômeno, VEJA RIO apresenta nas próximas quinze páginas uma série de reportagens sobre como cada um de nós pode adotar condutas menos predatórias relativas ao uso de água e de energia, à disposição do lixo, ao transporte e consumo. Também mostra exemplos de cariocas que contribuem para a preservação de recursos naturais com atitudes simples. Afinal de contas, o melhor ambiente a ser preservado é aquele onde vivemos.

Fonte: Revista Veja Rio de 11 de abril de 2012.



quarta-feira, 11 de abril de 2012

A portas fechadas, países tentam destravar negociação da Rio+20


10/04/2012 14h48 - Atualizado em 10/04/2012 15h46

Encontro nesta semana vai reunir representantes de 40 delegações no Rio.
Decisões serão secretas, diz negociador-chefe do Brasil na cúpula da ONU.
Eduardo CarvalhoDo Globo Natureza, em São Paulo
Representantes de cerca de 40 países que discutem os temas do documento final da Rio+20 se reúnem a partir da quinta-feira (12) no Palácio do Itamaraty, no Rio de Janeiro, para um debate informal sobre o temas centrais da cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável. O encontro se encerra na sexta-feira (13).

De acordo com o negociador-chefe da delegação brasileira, André Corrêa do Lago, negociadores de “alto nível” vindos de países que integram a União Europeia, além dosEstados Unidos e nações do bloco Basic (Brasil, China, Índia, África do Sul e Rússia) tentarão destravar a pauta do encontro.
“Mas será um encontro a portas fechadas, no estilo ‘ninguém pode dizer quem disse o quê”, afirmou Lago nesta terça-feira (10), durante encontro com jornalistas em São Paulo.
Para ele, é uma forma de facilitar as decisões sobre o documento final da Rio+20, que será revisto no fim deste mês, em Nova York, durante a última rodada de negociação entre os países antes da cúpula da ONU.

Negociador-chefe da delegação brasileira André Corrêa do Lago durante evento sobre a Rio+20 em São Paulo (Foto: Eduardo Carvalho / Globo Natureza)

Posição do Brasil

Segundo Corrêa do Lago, durante a Rio+20 o Brasil vai discutir os temas juntamente com o bloco dos países em desenvolvimento “G-77 + China”, que é presidido atualmente pela Argélia. “Estamos negociando nossa posição, buscando um consenso sobre os temas”, explicou.
O embaixador rebateu críticas sobre uma possível “fuga” da pauta ambiental na discussão central da conferência sobre desenvolvimento sustentável.
“Temos que focar na questão econômica, principalmente, porque o pilar econômico acaba tendo impacto negativo nos temas ambiental e social, mas também pode ser favorável a ambos. A compreensão de economia verde para o Brasil é a inclusão dessas três peças-chave para a erradicação da pobreza”, disse.
Ele disse que ainda em abril o ministro da Fazenda do Brasil, Guido Mantega, juntamente com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon e representantes econômicos de outros países vão se reunir na sede do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington, nos EUA, para debater a interferência da economia nas decisões da Rio+20.
A Rio+20 é considerada uma das principais reuniões de cúpula de toda a Organização das Nações Unidas (ONU). O nome se refere ao aniversário de 20 anos da Rio 92.
O evento completo transcorre de 13 a 22 de junho. Nos primeiros três dias, de 13 a 15, ocorrerão as negociações finais sobre o documento que será encaminhado para discussão dos chefes de estado no chamado "segmento de alto nível", que ocorre de 20 a 22.
As discussões da sociedade civil ocorrem no intervalo, entre 16 e 19 de junho. A iniciativa, inédita, é do governo brasileiro, que reúne as responsabilidades de país-sede e de presidência do encontro.

Fonte: G1.globo.com/natureza

http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/04/portas-fechadas-paises-tentam-destravar-negociacao-da-rio20.html

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Ministra destaca importância dos prefeitos na Rio+20


 
Ao participar do I Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável, Izabella Teixeira citou estudo da ONU: em 2050, a América Latina será a região mais urbana do mundo, com 91,4% da população vivendo em cidades.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, destacou, nesta quarta-feira (28/03), a importância da participação efetiva dos gestores municipais nos debates da  Conferencia das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) que acontecerá de 20 a 22  junho no Rio de Janeiro. A reunião tratará de desenvolvimento sustentável com base em três eixos principais: econômico, social e ambiental e, apesar de ser global, tratará de temas que exigem ações locais.
“Os senhores prefeitos são atores centrais não no debate local, mas no debate global e essa é a mudança de perspectiva que a conferencia traz”, disse a ministra. “Só é possível fazer transformações com crescimento econômico de qualidade, com inclusão social, com sustentabilidade ambiental, se tivermos uma aliança concreta com quem toma decisão na instancia local, no caso os prefeitos”.
FOCO NAS CIDADES
Durante o I Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável: pequenos negócios, qualidade ambiental urbana e erradicação da miséria, em Brasília, a ministra explicou que todo o debate de sustentabilidade dos próximos anos terá como foco principal as cidades. Isso porque, segundo previsão da Organização das Nações Unidas (ONU), nos próximos 40 anos, dois terços da população mundial viverão nas cidades, sendo que 70% do crescimento demográfico acontecerão nos países em desenvolvimento.
Em 2050, a América Latina será a região mais urbana do mundo, com 91,4% da sua população vivendo em cidades. “Esses são o cenários desenhados hoje pela ONU. Todos os debates envolvendo sustentabilidade sinaliza as cidades como tema crítico para que o homem possa continuar vivendo com qualidade, com inclusão social, com ratificação de poder”, afirmou Izabella Teixeira.
Rafaela Ribeiro – ASCOM/MMA
Foto: Martim Garcia

quinta-feira, 5 de abril de 2012


Rio+20, o mundo todo está direcionado para esse evento. Representantes dos 193 países virão ao Rio discutir e apresentar suas ideias e projetos para o desenvolvimento sustentável do planeta.

Segundo a ONU outros dois projetos já foram criados antes, mas, sem tamanha repercussão, o PNUMA (Programa das Nações Unidas para o meio ambiente) e o ECOSOC (Conselho Econômico Social) que jamais decolou.

Uma das propostas dos países da Europa é de aprimorar o PNUMA em agencia ambiental e desenvolvimento sustentável, pois muitos países temem que criar outra estrutura significa mais custo. O Brasil já defende o fortalecimento do ECOSOC. Laonde chega a uma conclusão mais coerente, no ponto de vista do ex- ministro do ambiente de Mitterrand e chefe da delegação Francesa nas ultimas conferencias do clima, disse: “O importante é colocar o desenvolvimento Sustentável no centro da ONU”. “Tem que ter chefe de estado”, continua ele.

"Precisamos dos negócios para criar uma nova economia, precisamos dos governos locais, da sociedade civil, das ONGs, dos cidadãos, de todos", continua. "Isso é absolutamente crucial." Ele chama a todos que tenham propostas a participar do processo. E tem, como ideia original, a criação do que chama de "plataforma virtual colaborativa", onde todos os atores poderiam participar. "O Brasil tem que entender que esta também é uma discussão sobre liderança, a liderança deste século."

Esperamos que todos os países cheguem a um bom senso desse projeto para o bem dos países, dos povos e do NOSSO PLANETA.

Como disse Aristóteles: “O bem é certamente desejável quando interessa a um só indivíduo, mas se reveste de um caráter mais belo e mais divino quando interessa a um povo e a um estado inteiro”.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Declaração Universal dos Direitos da Água

Água um" bem" comum a tudo e a todos.
Sabemos que o planeta Terra é formado por dois terços desse precioso líquido, sendo que menos de um por cento é potável ou seja própria para o consumo. Vemos através da mídia e mesmo pessoalmente como as fontes desse "bem" estão sendo atacadas prejudicadas e destruídas pela ação do homem contra a natureza. Cabe a cada um de nós cuidar desse maravilhoso "bem", começando em casa com a família, estendendo até a comunidade e sociedade, alertando  e dando exemplos de economia para manutenção  da existência dessas fontes. Podemos observar que alguns já estão se mobilizando quanto a isso, quando em 22 de março de 1992 a ONU criou e divulgou um importante documento que é a "Declaração Universal dos Direitos da Água". Muito importante e necessário que todos quantos puderem tenham conhecimento sobre o mesmo. Segue abaixo o documento.


DECLARAÇÃO UNIVERSAL
DOS DIREITOS DA ÁGUA

1. A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.

2. A água é a seiva do nosso planeta. Ela é a condição essencial de vida e de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceder como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado no Art. 3º de Declaração Universal dos Direitos Humanos.

3. Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo a água deve ser manipulada com racionalidade, preocupação e parcimônia.

4. O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e dos seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente, para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos por onde os ciclos começam.

5. A água não é somente uma herança dos nossos predecessores, ela é sobretudo um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do Homem para as gerações presentes e futuras.

6. A água não é uma doação gratuita da natureza, ela tem um valor econômico: é preciso saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

7. A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e diascernimento, para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração de qualidade das reservas atualmente disponíveis.

8. A utilização da água implica o respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo o homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo Homem nem pelo Estado.

9. A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

10. O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.